sábado, 8 de dezembro de 2007

Luanda



Luanda vista do terraço do prédio onde estou alojado.

Artesanato





Mercado do Benfica, comprando algumas recordações.
Os negociantes são duros, insistentes, e eu não sei negociar. E ainda nos tentam aldrabar nos selos, cobrando 200 kwanzas por um selo que, comprado no local oficial, custa 50.

Saindo de Luanda, passando pelo Cazenga















A estrada do Cazenga, em direcção à Filda, ficou alagada pelas chuvas caídas nos últimos dias. A água acumula-se, cria poças de água fundas e extensas, transformando a estrada no que mais parece um rio. De jipe passa-se, mas devagar e com cuidado, porque não se sabe o que se esconde no leito da estrada. Há quem se aventure de carro: por imperiosa necessidade, porque é a única estrada de e para o trabalho; ou para fugir ao inferno do trânsito na estrada do Catete. E há, claro, os candongueiros, que levam as suas carrinhas Hiace onde muitos não levam os seus jipes, e que servem de guia aos condutores que os seguem.

Filda











Deslocação à Filda, por motivos profissionais. Um trajecto de cerca de 15km, que consumiu, à ida, pela estrada do Catete, três horas e meia de uma manhã de trabalho. Regressamos pelo Cazenga, uma distância aproximadamente igual, em hora e meia.
No total, 5 horas perdidas no trânsito de Luanda.
Ao longo do percurso, vende-se de tudo aos condutores parados no trânsito: comida, bebida, utensílios para o lar, roupa, calçado, gasolina, lubrificantes, desodorizantes, cintos, coleiras para cães, correntes, telemóveis, carregadores, autorádios. Anda-se suficientemente devagar para regatear o preço, apreciar os bens vendidos, ver o preço praticado por outro vendedor.

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

Na lavra

Estrada de acesso à lavra.


Flor de maracujá.

Embondeiros. O Principezinho tem alguns no seu pequeno planeta, e as raízes causam-lhe problemas. Em Angola, espaço não falta (pelo menos, fora de Luanda).



Fruta chap-chap (será que é assim que se escreve?). Está verde...

Cajueiro. Infelizmente, os frutos ainda estão verdes.

Mangueira e as respectivas mangas.


Bananeiras, cachos de bananas e flor de bananeira.




Mamoeiros.


Abacaxi.

Romãzeira.

A mandioca pega de estaca: cava-se um buraco na terra, espeta-se um pau de mandioca cortado de outra planta, e a mandioca está plantada. Depois há que capinar (remover o capim) para que a planta cresça. O cultivo da mandioca é feito ao longo de todo o ano, e há sempre uma parcela de terreno pronta para a colheita - e cada parcela dá (pelo menos) duas colheitas anuais.